O registro das transações financeiras é um dos aspectos mais importantes para a saúde de uma empresa. Apesar disso ser um consenso, o fato é que muitos empreendimentos não fazem o “dever de casa” e acabem tendo problemas nesse setor. E na tentativa de fazer as melhores escolhas, muitos administradores acabam tendo diversas dúvidas a respeito das diferenças entre regime de caixa e regime de competência.
Ter um conhecimento mais embasado sobre esses itens e saber como aplicá-los em seu negócio, pode ajudar muito a ter um maior controle e mais precisão na atuação, prevenindo perdas e possibilitando um planejamento mais adequado. Uma boa noção desse tema ajuda, inclusive, a ter um melhor destino de seus recursos, podendo gerar um grande diferencial para sua marca. Quer compreender melhor esses regimes? Confira então o post que preparamos pra você a seguir:
No regime de caixa, o registro é um pouco mais simples e ele funciona melhor, especialmente para empreendimento de menor porte. Nele, apenas se contabiliza a saída de capital quando ela for efetivamente paga. Seguindo a mesma premissa, a entrada do capital também só tem registro quando o consumidor efetivamente quitar o débito, não importando quando a venda foi efetuada. Se seu negócio for pequeno, talvez seja uma estratégia interessante concentrar tudo no fluxo de caixa, especialmente se você for o único proprietário/administrador.
No entanto, com o crescimento da demanda e do volume de transações, o cenário se torna outro, e o controle entre a receita e as despesas pode ficar mais complexo. Para lojas que vendem muito a prazo, por exemplo, essa metodologia pode apresentar discrepâncias. Como ela só contabiliza a movimentação quando ela é efetivamente concretizada, se você vender muito em um mês, mas só receber no outro, o balanço pode apresentar um falso saldo negativo.
Por essa razão, quando o empreendimento aumentar de tamanho, é hora de desenvolver também as suas práticas de gestão. Em empresas maiores, o regime de competência tende a ser mais adotado por apresentar maior precisão e um controle mais alto das despesas e receitas. Com ele, você registra todas as transações exatamente quando elas ocorrerem, mesmo que não seja efetivamente o momento de entrada ou saída do capital. Por exemplo: se você fechar uma venda em diversas parcelas no crédito, ela será registrada de forma imediata no sistema de contas a receber, entrando de forma imediata nos processos contábeis.
O mesmo vale para o valor gasto: sejam as compras de estoque ou abastecimento, gastos diversos, não importa: tudo fica imediatamente computado no regime de competência. Em linhas gerais, ele oferece uma visão mais ampla da saúde financeira de seu empreendimento, mostrando uma visão mais holística da questão econômica. Vale lembrar que para empresas tributadas com base em lucro real, a adoção do regime de competência para finalidade fiscal é compulsória.
Agora ficou muito mais fácil entender a diferença entre o regime de fluxo de caixa e o regime de competência, não é verdade? Baseado no texto e na realidade do seu negócio, você pode optar pela alternativa mais eficaz para suas necessidades. Isso pode ser essencial para a saúde financeira da sua empresa e pode contribuir para que você tenha uma atuação muito mais precisa, destinando da melhor maneira os seus investimentos e possibilitando uma eficiência ainda maior! Ainda tem alguma dúvida sobre o assunto? Deixe seu comentário e participe da conversa.