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Mobilidade: como evitar aglomerações na sua loja

Filas no caixa, principalmente em estabelecimentos pequenos, aumentam o risco sanitário. Mas a tecnologia pode aliviar o problema; entenda como.

Distanciamento social e uso de máscaras são medidas preventivas comprovadamente eficazes no combate à pandemia de Covid-19. Por essa razão, a maioria dos estabelecimentos comerciais restringiram a circulação de pessoas ou mesmo fecharam as portas para atendimento presencial. Com a reabertura do varejo, sua loja precisará de mobilidade para vender e evitar aglomerações — um risco para a saúde de clientes e funcionários.

Isolamento aumentou pressão sobre varejo

A retomada das atividades econômicas tem sido cada vez mais exigida por entidades representativas estaduais aos governos. Mesmo com a alta ocupação de leitos, grande parte dos negócios não tem caixa nem acesso a crédito facilitado para se sustentar com portas fechadas.

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE referente a abril — primeiro mês de isolamento social — mostrou uma queda de 16,8% no volume de vendas e de 17% no faturamento do comércio varejista. A movimentação negativa acima de dois dígitos demonstra a gravidade da situação econômica; no mundo, o impacto da pandemia deve chegar a US$ 2,7 trilhões.

As empresas, além de gerarem valor para os clientes e lucro para a sociedade, garantem a empregabilidade e a circulação de riqueza. Por outro lado, ainda há riscos na abertura total. Mas existem uma maneiras de mitigar o perigo de novas contaminações e melhorar a segurança sanitária da sua loja.

Aumentando a mobilidade das vendas

As lojas de maior porte precisam de sistemas mais robustos e de terminais para TEF (transferência eletrônica de fundos), que são fixos e compõem a frente de caixa. É o caso de supermercados e lojas de construção — as últimas costumam ter módulos de pré-venda em computadores distribuídos pelo estabelecimento.

Lojas menores, tanto de rua quando de shoppings, podem enfrentar problemas se houver uma corrida às compras. Nesse cenário, é importante que o varejista esteja preparado para evitar a formação de filas e garantir a manutenção do distanciamento.

Em vez de usar um sistema de pagamentos fixo no caixa, uma alternativa é ter maquininhas que possam ser levadas até os clientes. Aparelhos equipados com sistemas operacionais como o Make! POS têm todas as funcionalidades de um caixa.

Além de garantir um fluxo de trabalho otimizado, maquininhas de cartão de crédito equipadas com o Make! podem ser usadas de forma independente de um sistema ERP completo. As mesmas tarefas da frente de caixa podem ser automatizadas a um custo bem mais acessível.

A mobilidade das vendas se aplica tanto às operações dentro da loja, evitando aglomerações e formações de filas de pagamentos, quanto ao delivery. Levantamentos indicam que as compras por entrega aumentaram 59% em abril em decorrência das restrições.

Outra vantagem é a redução da jornada de compras, o que leva o cliente a tomar a decisão mais rapidamente sem desistir de levar produtos. Com a maquininha, o atendente “bipa” os produtos no local onde o consumidor se encontra, recebe o pagamento e a compra é faturada.

Portanto, se você deseja ampliar seu faturamento, garantir as vendas dentro e fora da loja e ter segurança sanitária, uma alternativa é utilizar maquininhas com o Make! POS embarcado.

Mas todo cuidado é pouco. Medidas adicionais são recomendadas caso você queira reabrir seu comércio.

Como manter a segurança sanitária na sua empresa

Deixe higienizadores em toda a loja

Uma das formas mais comuns de contágio é quando alguém leva a mão ao rosto. Por isso, uma das práticas mais recomendadas é a higienização correta das mãos, que pode ser feita com álcool em gel 70%, se secagem rápida.

É importante ter dispensers do produto exclusivos para clientes na loja e outros para os funcionários. Há empreendimentos em que um funcionário se responsabiliza por borrifar álcool nas mãos dos clientes que entram.

No processo de compras, é comum que o cliente toque nas peças ou produtos, o que pode transformar sua loja em um vetor de transmissão. Por essa razão, também é necessário higienizar a loja antes de abrir e logo depois de fechar para garantir o asseio e segurança do ambiente para você, seus funcionários e seus clientes.

Peça o uso de máscaras

Existem regulações distintas e mudanças frequentes em relação à obrigatoriedade da máscara em espaços fechados. De qualquer maneira, vale a pena solicitar ao cliente que use o acessório para garantir a segurança dele e dos demais.

Além de não ser um pedido abusivo, é compreensível em meio a uma pandemia.

Reduza as burocracias operacionais

O que puder fazer para diminuir as tarefas a serem realizadas dentro da empresa, faça. Há procesos que podem ser realizados a distância, outros podem ser simplesmente automatizados com um sistema integrado.

Grande parte das atividades gerenciais pode ser executada a distância, uma vez que sistemas ERP e CRM mais modernos garantem acesso remoto ao gestor. Reuniões e outros processos não precisam acontecer numa sala física.

Talvez essa seja uma boa oportunidade para você fazer seu negócio operar no modo “enxuto”, eliminando tudo o que não gera valor para o cliente e não é obrigatório.

Mesmo com a loja aberta, estimule o delivery

Boa parte dos clientes prefere não se precipitar e continua sem sair de casa, exceto quando estritamente necessário. De acordo com a InLoco, empresa que analisa dados de georreferenciamento, o índice de isolamento social se mantém em 49,2% no Brasil.

Tudo indica que os hábitos de consumo serão permanentemente alterados após o isolamento social. Vale a pena manter — e até estimular — o atendimento dos pedidos via delivery em vez do presencial.

Opere vendas e atendimento em diversos canais

O isolamento social estimulou as pessoas a usarem mais os celulares e se engajarem em redes sociais. Segundo dados da Opensignal, a parcela de smartphones brasileiros conectados à rede 4G passou de 7,4% em 2019 para 79,3% no primeiro trimestre de 2020.

Isso significa que a janela de atenção dedicada às atividades online via dispositivos móveis, como navegação em redes sociais, mobile commerce e consumo de vídeos aumentou significativamente. É uma oportunidade para você atingir esse público.

Use as ferramentas online voltadas para empresas para construir sua marca, pesquisar tendências e divulgar seu produto de forma eficiente. Mais do que isso, é necessário levar a loja até o consumidor, transformar seus perfis em vitrines e fechar vendas por quaisquer canais — sem a limitação do ponto de venda.

Lembra de quando se falava em omnichannel e como essa tendência parecia distante para a maioria das empresas? Essa é a hora de adotar efetivamente.

Não é necessário gastar fortunas para ter uma operação ágil e lucrativa. Dentro da loja, a mobilidade nas vendas pode ser obtida facilmente com o uso do sistema Make! POS, que também funciona para atender pedidos de delivery. Entretanto, outras práticas são recomendadas para evitar a formação de filas e aglomeração de pessoas no ponto de venda. Com isso, todos ganham sem que você precise abrir mão da segurança sanitária.

Para entender de um jeito bem fácil como o seu varejo pode se diferenciar após a pandemia, baixe o infográfico Varejo Prático e fique por dentro.