Com a pandemia, várias empresas optaram por fechar o ponto de venda fixo e aliar o e-commerce com as vendas em domicílio. Sem o custo do aluguel e menos funcionários para tocar a operação, a alternativa se tornou bastante comum.
Outra grande vantagem do modelo é que o cliente não precisa sair de casa para comprar, o que também possibilita o estabelecimento de um relacionamento pessoal e melhora a recorrência nas vendas.
Por fim, a venda direta é uma prática consolidada no Brasil. Dados do setor (Abevd) mostram que R$ 45 bilhões foram transacionados nesse modelo, com 2,5 bilhões de produtos vendidos. Hoje, são cerca de 4 milhões de empreendedores que atuam no ramo.
Apesar de facilitar em alguns aspectos, o trabalho de vender em domicílio requer algo fundamental para qualquer empresa: controle. Sem a contabilização correta e estruturada dos custos, receita, lucros e volume de vendas, você pode ficar no prejuízo.
Para ajudar você nessa tarefa, elaboramos algumas dicas para você aplicar ao negócio e obter um bom lucro nas vendas de porta em porta. Leia abaixo.
Se tem uma coisa que é valorizada na venda direta é a qualidade do relacionamento. O cliente não compra produtos apenas porque precisa ou deseja, mas porque confia na pessoa que está vendendo.
É por isso que uma das características mais atrativas das vendas em domicílio é a recorrência. Ou seja, se você vende joias ou semijoias para uma determinada cliente, é possível que, em breve, ela volte a comprar de você — quando sair uma nova coleção, por exemplo.
O importante aqui é não dar as caras apenas quando tiver um produto para vender. Mande e-mails dando dicas sobre utilização e conservação do produto, deixe o canal de comunicação aberto para dúvidas e informe sempre que um novo estoque chegar. É um trabalho de longo prazo que rende ótimos frutos.
Os cartões são quase onipresentes no comércio hoje em dia. Em 2019, mais de R$ 1 trilhão circulou no crédito e outros R$ 664 bilhões foram transacionados no débito, segundo a ABECS.
Existe um custo para manter maquininhas que você não teria se recebesse apenas pagamentos em espécie. No entanto, já parou para pensar quantos clientes você perderia por não aceitar outras formas de pagamento?
O ideal é usar uma maquininha com o sistema Make POS!, que é homologado pelos principais adquirentes do mercado (Cielo, Rede, Stone e outros) e tem funções de gestão mais avançadas do que as maquininhas comuns.
Com a Make POS!, você consegue cadastrar produtos, acompanhar as vendas em tempo real por outro dispositivo (celular ou tablet) e ainda imprime comprovantes de venda. Além disso, o sistema também emite nota fiscal, processa pagamentos em dinheiro e faz fechamento de caixa. É semelhante a um TEF, porém com maior mobilidade, ideal para vendas em domicílio.
Aceitar pagamentos com cartões ajuda a mitigar outro problema sério das vendas em domicílio: a inadimplência. Como o contato entre vendedor e cliente é tão próximo que se confunde com amizade, é comum oferecer uma espécie de “crédito pessoal” com lastro na palavra ou até profissionalizar um pouco e usar um crediário.
Com os pagamentos digitais, você não precisa se preocupar com cobrança, parcelamento e análise de crédito.
Sem marketing e comunicação, não há vendas. Para obter melhores resultados com uma operação reduzida de vendas em domicílio, invista bastante tempo na captação de clientes por meio das redes sociais.
Negócios com ponto fixo podem contar também com ferramentas de SEO, como o Google Meu Negócio. Se esse não é o seu caso, coloque seu esforço nas redes sociais, como Facebook (Marketplace) e Instagram.
Muitos clientes pesquisam e tomam decisões de compra usando essas ferramentas. Como são plataformas de relacionamento, você não tem custo cada vez que uma venda é fechada. E, como existe um forte apelo visual, são canais perfeitos para o varejo de vendas em domicílio.
Portanto, tire boas fotos, use uma identidade visual interessante para destacar sua marca e seu catálogo, escreva textos que seduzam o consumidor e seja assertivo na comunicação, mostrando que sua marca está ativa. E fique de olho no inbox.
Quando as vendas são realizadas dentro da própria loja, o controle do estoque é mais fácil, uma vez que o caixa e os produtos armazenados ficam no mesmo espaço físico. Mesmo com um sistema simples, como uma planilha, é possível fazer controle de estoque nessas condições — embora o mais recomendado seja usar um software ERP.
No caso das vendas a domicílio, pode haver um relaxamento maior com o controle porque as vendas são realizadas remotamente. Mesmo quando a operação é feita por uma plataforma online, há um espaço de tempo considerável entre o pagamento do produto pelo cliente e o recebimento.
O ideal é que a baixa no estoque seja dada imediatamente após a concretização da venda. Aqui, vale outra dica: trabalhe com um estoque pequeno. Como já dissemos por aqui, produto armazenado é um custo. Como a estrutura de venda a domicílio é bem mais limitada, é importante garantir que cada centímetro seja produtivo.
Aqui, voltamos para a vantagem de usar uma maquininha Make POS! nas vendas em domicílio. O fechamento do caixa é fundamental para saber o desempenho das vendas em cada dia e calcular os lucros.
No fechamento, são conferidas as entradas e saídas de recursos em um dado período. No varejo, o mais comum é que esse processo seja feito diariamente para garantir um maior controle financeiro. O fechamento do caixa também permite identificar disparidades de valores, ajudando a prevenir perdas.
Com a maquininha, o fechamento é bem simples e rápido. Não precisa fazer cálculos e tabelas, o sistema deixa tudo pronto para você.
A venda em domicílio é uma atividade popular no Brasil e se tornou ainda mais frequentada com o fechamento das lojas durante a pandemia. Devido ao seu baixo custo e maiores chances de recorrência nas vendas, é uma ótima alternativa para quem teve que suspender as atividades no comércio. Com as ferramentas adequadas de controle das vendas e uma estrutura enxuta, é possível ter excelentes resultados.