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Saiba como escolher uma maquininha para o seu PDV

Tempo de leitura: 4 minutos Entenda a importância da maquininha de cartões para o varejo brasileiro e confira alguns critérios para escolher a sua. Escolher uma maquininha para o seu […]
Saiba como escolher uma maquininha para o seu PDV
Equipe ATS
Equipe ATS
Tempo de leitura: 4 minutos

Entenda a importância da maquininha de cartões para o varejo brasileiro e confira alguns critérios para escolher a sua.

Escolher uma maquininha para o seu ponto de venda (PDV) é fácil, porém desafiador. Por um lado, existem diversas opções no mercado que atendem a todos os gostos; por outro, essa variedade impõe um obstáculo à escolha mais coerente para o negócio.

Afinal, quais aspectos observar? Quais processos você pretende otimizar com o uso da maquininha? Quais as adquirentes mais confiáveis? Por fim, há custos de aluguel ou taxas embutidas?

Neste artigo, vamos explicar brevemente alguns detalhes que você deve analisar antes de adquirir um terminal de cartões (TEF) para sua loja.

Por que ter uma maquininha?

Podemos enumerar várias razões, mas há três principais — que, inclusive, você já deve ter observado no dia a dia do seu negócio.

1. Seus clientes usam cartões

Pagar as compras com cartões de crédito, débito ou pré-pago é um hábito comum entre os brasileiros. Em 2019, até o terceiro trimestre, o valor transacionado nas compras com cartões foi de R$ 1,3 trilhão, considerando as operações no crédito, débito e pré-pago.

O comércio varejista concentra 11,5% desse mercado, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs)

Mesmo nas compras no varejo de vizinhança e em pequenos valores, o consumidor tem demonstrado preferência pelo dinheiro plástico. Diante da tendência de mobile payment, nada substitui, por enquanto, a praticidade do cartão.

Aceitar pagamentos nesse formato é um imperativo para os lojistas brasieiros. Não interessa o porte da sua empresa: aceitando cartões, você atrai clientes e garante mais vendas.

2. As soluções estão cada vez mais competitivas

Hoje, o mercado conta com a presença de grandes players nacionais e internacionais que competem por uma fatia da preferência do varejo. O preço e a qualidade dos serviços são duas maneiras de as adquirentes conquistarem mercado.

Há TEFs com funcionalidades tão sofisticadas que conseguem abarcar algumas funções primárias do ERP, constituindo-se uma boa opção para empresas de menor porte que ainda não têm margem para investimento.

3. Você consegue controlar melhor as vendas

Previsibilidade de receita é importante para qualquer negócio. Quando as transações são feitas exclusivamente em dinheiro, é mais difícil manter os registros atualizados e saber a real situação do caixa.

Em termos práticos, o dinheiro sempre é retirado da gaveta para pagar uma conta, cobrir gastos pessoais ou quitar uma dívida com o fornecedor sem que essa movimentação seja devidamente registrada — sem mencionar a insegurança em manter recursos em espécie guardados.

Usar uma maquininha é uma forma de o varejista começar a usar dados e inteligência de negócios para se tornar mais competitivo. Além disso, as obrigações contábeis são facilitadas.

Como escolher uma maquininha para o seu PDV

Vamos agora aos critérios que você pode adotar para escolher a maquininha que melhor se ajusta ao seu negócio.

Analise os custos

Ao pesquisar os preços, é importante não isolar nenhum dos fatores. A precificação no mercado de pagamentos é bastante dinâmica e varia de acordo com a adquirente e subadquirente.

Há três tipos de cobranças que as adquirentes executam: o primeiro é a taxa de adesão — que, em alguns casos substitui o custo da máquina.

Em geral, a taxa de adesão é um valor fixo e pago apenas uma vez pelo varejista ao fornecedor da maquininha — parcelado ou à vista.

O segundo tipo de cobrança é a mensalidade. Há fornecedores que isentam os varejistas e outros que cobram um “aluguel” da maquininha.

O terceiro, por fim, são as taxas por cada transação. É nesse aspecto que as isenções podem pesar para o lojista: há serviços que cobram até 5% por cada compra no crédito à vista e acrescentam um percentual — ou faixa — para compras parceladas.

O importante é não analisar os custos de forma isolada. Estude os valores e compare com as necessidades e o volume de vendas do seu negócio.

Analise o tempo de recebimento dos valores

Em geral, compras no crédito são depositadas na conta da empresa 30 dias após a compra; caso o lojista precise resgatar antes os valores, terá de pagar a mais pela antecipação dos recebíveis. Já compras no débito são compensadas em 1 dia útil.

A concorrência no segmento de pagamentos tem levado alguns fornecedores a trabalharem com prazos mais competitivos, inclusive zerando taxas para antecipação dos valores.

É importante ficar atento a tais vantagens. Alguns fornecedores são ligados a bancos e conseguem oferecer benefícios “impossíveis” por contarem com uma capitalização agressiva por trás. Nada garante que a gratuidade é permanente.

Observe os modelos de maquininhas

Há diversas opções oferecidas pelas adquirentes e subadquirentes. Versões lite e pro, mobile e máquina, normal ou mini… não faltam denominações.

Na hora da pesquisa, conscientize-se da diferença entre esses modelos e opte pelo que traz mais agilidade e competitividade ao seu negócio.

Veja quais recursos extras são oferecidos

Atualmente, um TEF conta com ferramentas que facilitam a gestão financeira e a contabilidade do negócio. Alguns modelos contam com um leitor ótico integrado e são capazes de emitir NFC-e — documento obrigatório para quase todos os estados brasileiros.

Outros tipos de vantagens oferecidas incluem recarga de celular para os clientes, conversor integrado de moedas, entre outros.

Verifique quais bandeiras são aceitas

Outro ponto importante é conferir se a máquina trabalha com todas as bandeiras de cartões — ou, ao menos, as mais comuns do mercado.

Esse ponto é pacificado entre praticamente todos os fornecedores. Mesmo assim, é importante verificar — caso contrário, você pode perder vendas e sujeitar os clientes a situações constrangedoras na frente do caixa.

Dica extra: use um sistema para conciliação de pagamentos

Qualquer lojista que trabalhe com cartões de crédito e débito precisa saber quanto tem para receber em quais datas e se as taxas estão sendo aplicadas corretamente.

Sem esse conhecimento, a gestão financeira se torna um caos e o lojista pode enfrentar problemas de fluxo de caixa. No fim, precisará pagar taxas altas para antecipar recebíveis para pagar despesas correntes.

Fazer essa análise sem ferramentas adequadas é pouco recomendável, mas não impossível: guarde os comprovantes de todas as compras e faça conferências semanais ou mensais.

Outra alternativa é usar um serviço online ou contratar um ERP completo, que tem, no módulo financeiro, uma função específica para conciliação de cartões.

Trabalhar com cartões é fundamental para qualquer empresário do varejo. A circulação de dinheiro em espécie deixa a empresa vulnerável a problemas financeiros e de segurança, enquanto a moeda digital deixa pistas que tornam o seu controle fácil. O mais importante é que os clientes usam cada vez mais cartões de crédito e débito nas suas compras; portanto, é necessário se adaptar a esse comportamento para manter e aumentar a lucratividade do negócio.

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