A pandemia recente é um desafio para a humanidade como um todo. Esse evento inesperado trouxe muitas dificuldades para a indústria e especialmente para o varejo. Os impactos da pandemia na economia vão ser sentidos por um bom tempo, e o futuro pós pandemia vai trazer desafios e adaptações importantes para quem empreende em vendas.
Os impactos da pandemia na economia se deram de diferentes maneiras: as importações de insumos e as exportações de produtos caíram com o fechamento de fronteiras, a logística ficou paralisada até dentro das fronteiras nacionais, a produção diminuiu nas fábricas, a capacidade ociosa derrubou os preços das indústrias nos mercados, causando insegurança monetária, que fez os preços nos mercados explodirem junto com o custo do crédito.
E no meio de todo esse fogo cruzado está o varejo, que depende de todos esses agentes da cadeia produtiva e de crédito, além do mais importante: consumidores, que tiveram de manter isolamento social, ficaram com restrições para acessar o comércio e também se viram obrigados a poupar para ocasionalidades em um período tão imprevisível como o atual.
Como o mundo pós pandemia vai recuperar sua capacidade produtiva e comercial? Existem diferentes cenários, notícias boas e notícias desagradáveis, e separamos um pouco de cada perspectiva em nosso post:
As vendas online amorteceram os impactos da pandemia na economia. O volume de compras online foi 70% maior em relação ao ano anterior. Esse número, por si só, já demonstra o quanto vender online se mostrou como opção ideal, assim como a própria aceitação e confiança dos consumidores em comprar online.
O volume de vendas online cresceu especialmente através das redes sociais. Nem todo comércio local é capaz de investir em propaganda impulsionada, mas fazer boas páginas orgânicas, encontrar páginas regionais de notícias e participar de grupos fez crescer a exposição de muitos comércios que têm sobrevivido graças às redes, prestando serviços cada vez mais customizados.
Mas não se engane, no mundo pós pandemia muita gente vai estar ansiosa para visitar lojas e recuperar seus hábitos de consumo mais do que nunca.
Apesar do volume de lojas fechando, onde muitas eram redes que preferiram poupar com certa unidades, o consumo tem subido rapidamente, especialmente em lojas mais regionais, aquela loja do bairro, que oferece boas condições de pagamento.
O crescimento do varejo tem sido em V, isso significa que tem momentos de grande alta e grandes quedas também. Esse movimento se relaciona com as imposições dos estados para conter os riscos sanitários da pandemia. Quanto mais estável for a saúde pública, mais previsível fica o crescimento.
Países como China, Índia, Vietnã, Japão e Estados Unidos são as maiores indústrias do mundo, e nesses países a recuperação tem sido rápida e urgente para reativarem suas exportações. E isso traz mais segurança para o mercado global, recuperando aos poucos a cadeia de suprimentos e o fluxo de mercadorias.
Acontece que agora a disputa por produtos e insumos vai ser grande, e as medidas de segurança sanitária, ainda maiores, então a importação pode ficar mais cara, e isso pode forçar no médio prazo, programas para alavancar a produção nacional. Os primeiros países a recuperarem sua capacidade econômica são justamente aqueles que têm mais autonomia de produção e consumo.
Parece um contrasenso que tantas varejistas gigantes tenham perdido valor enquanto o consumo local cresce. E isso está diretamente ligado ao auxílio emergencial, que injetou um poder de compra importante para salvar negócios em todos os setores.
Muitas empresas grandes estão fechando pontos estratégicos para proteger seu capital, e essas lacunas vão sendo substituídas por pequenas e médias empresas que têm uma estrutura organizada, digitalizada, com um bom sistema de gestão e táticas seguras.
Outro dos grandes impactos da pandemia na economia vem com a mudança na maneira de organizar a loja fisicamente para evitar aglomeração, e mais do que isso, surge também a necessidade de oferecer meios seguros de pagamento, que não envolvam notas de dinheiro, como o pix e as diversas carteiras digitais.
As incertezas na cadeia de distribuição podem preocupar, por isso é tão importante manter um bom relacionamento e contato com fornecedores, para ser capaz de se antecipar na gestão do estoque em qualquer eventualidade.
O Real foi a moeda mais desvalorizada de toda a pandemia. Isso não é bom em nenhum cenário, afinal, os custos subiram mesmo para quem dolariza sua produção. A precificação de produtos é delicada, afinal, você precisa escoar seu estoque, cobrir custos e, mais do que nunca, ter um capital de giro seguro, não é?
Enquanto alguns nichos de produtos afundaram, outros tiveram um crescimento massivo, especialmente aqueles relacionados ao entretenimento e exercícios em casa, artigos de informática para estudar, videogames e até livros. Esse pode ser o momento de diversificar sua atuação nas vendas e se conectar com as demandas durante e pós pandemia.
O cenário ainda é delicado e não chegou ao fim, mas as mudanças que vêm se aproximando podem ser o momento de expandir seu empreendimento em novas direções, o fundamental é ter um controle sobre todos os dados para investir nas melhores táticas de sobrevivência e prosperidade, toda essa batalha vai se pagar no futuro.
No blog da ATS você confere diversas dicas para varejo e PME, estamos juntos dos empreendedores nesse momento de luta e nunca deixamos de trazer dicas, informações e novidades sobre esse universo. Para acompanhar tudo isso, fique de olho por aqui.