As boas técnicas de gestão de conflitos no ambiente de trabalho são fundamentais para manter o equilíbrio do ambiente corporativo. Mas, dependendo da situação, conseguir desenvolver uma boa estratégia de gestão empresarial, pode ser um trabalho árduo.
Algumas empresas não possuem essas práticas claras e, dessa forma, a comunicação interna da empresa fica totalmente instável, causando a diminuição de produtividade, além de outros prejuízos para o empreendimento. Por isso, elaborar técnicas de gestão empresarial, tal como a gestão de conflitos, é indispensável.
Pensando nisso, esta publicação busca esclarecer a necessidade da gestão de conflitos dentro do ambiente de trabalho, assim como exibir as melhores práticas de gestão para as empresas.
Gestão de conflitos na prática
Os conflitos são comuns em todos os lugares e o ambiente de trabalho não foge dessa regra, já que é normal ocorrer divergências de pensamentos e opiniões sobre os assuntos da empresa. No trabalho, por sua vez, é necessário que haja competência interpessoal.
E o que é isso?
A competência interpessoal é um termo recente, utilizado para se referir às habilidades de relacionamento e, especialmente, no que diz respeito ao processo de gerenciamento de conflitos dentro das empresas. Podemos dizer ainda que tanto a gestão de conflito quanto o desenvolvimento da competência interpessoal são atividades mais intuitivas.
Na prática, a gestão de conflitos funciona como elaboração de estratégias de comunicação interna eficazes. Ela serve para prever e resolver conflitos da melhor maneira possível, sem que haja muito prejuízo, como a a perda substancial de produtividade da equipe.
É importante destacar a evolução da conceituação dos conflitos empresariais, para isso, podemos separar em três principais:
- Décadas de 1930 até 1940;
- Décadas de 1940 até 1970;
- A partir de 1970.
A primeira abordagem sobre o conflito é dito como “tradicional“, em que as hostilidades deveriam ser evitadas. Já das décadas de 1940 a 1970, a abordagem era de “relação humanas” em que o conflito poderia sim, ser aceito. Por fim, a partir de 1970, o conflito empresarial não deveria somente ser aceito, mas também encorajado, com uma abordagem “interacionista“.
Esse encorajamento deveria ser feito pelos líderes como forma de evolução da equipe, visto que um trabalho pacífico e tranquilo era considerado, também, estático. É claro que este encorajamento é feito com conflitos mínimos, diferente do que consideramos agressões ou abusos.
Inclusive, temos uma publicação sobre a arte de trabalhar em equipe com 8 dicas de Shackleton. Confira!
Essa breve conceituação é importante para entender que o conflito, quando ocorrido de forma mínima, pode ter consequências positivas. Mas, novamente, nos casos dos conflitos médios e grandes, eles devem ser evitados e resolvidos.
4 melhores práticas de gestão de conflitos
Discorrer sobre as questões teóricas acerca da gestão de conflitos é definitivamente mais simples do que colocar em prática. Mas calma que vamos te ajudar! Veja abaixo as quatro melhores práticas de gestão de conflitos para sua empresa.
1. Atenção as pessoas envolvidas
O primeiro passo para gerenciamento de conflitos é dar atenção e ouvir atenciosamente as pessoas envolvidas e, depois delas, as outras pessoas da equipe. Com esse primeiro movimento, é possível entender em qual passo está o conflito: o que aconteceu, entre quais colaboradores e o processo adotado pelas pessoas envolvidas.
Além disso, essa etapa é ideal para amparar os funcionários de modo que eles não sintam que a empresa está tomando partido ou o deixando de lado.
2. Clareza sobre moral e ética no trabalho
Atitudes já estão sendo tomadas para os esclarecimentos dos conflitos, o que precisa ser feito agora é esclarecer para a equipe a importância de manter a moral e ética no trabalho. Lembre-se que a missão, visão e valores da empresa não são meramente resultados de burocracias empresariais.
É por isso isso que o treinamento de funcionários é muito importante. Dê atenção aos colaboradores para além das suas funções, mas também como trabalhar de forma a alcançar os melhores resultados possíveis, uma vez que a produtividade é diretamente relacionada aos relacionamentos interpessoais do empreendimento. Confira nossa publicação com “5 dicas para treinar funcionários” e aprimore-se nesse quesito também!
3. Diagnóstico sobre os problemas
Quando falamos de conflito, falamos, dentre outras coisas, sobre um processo que tem início quando uma da partes percebe que haverá frustação da outra parte sobre os interesses em questão. Essa definição é importante para entendermos a origem dos problemas. O que precisa ser feito posterior a isso é identificar quais são esses interesses em questão.
Para além do diagnóstico dos problemas, categorize o nível do conflito entre pequeno, médio ou grande. Essa classificação pode parecer confusa no início, mas na prática, o conflito em questão pode se apresentar de diferentes formas – desde sentimentos, pensamentos, medo, até conflitos verbais ou, em casos mais extremos, físicos.
É possível dizer que esses conflitos fazem parte de um processo, com início na percepção e, depois, na experimentação, mas isso pode variar. O diagnóstico dos problemas é importante para a próxima e última prática de gestão de conflitos, a solução dos problemas.
4. Estratégias de solução
Essa é a etapa mais importante dentro da gestão de conflitos no ambiente de trabalho, é o momento que você, líder da equipe, estabeleça estratégias para resolver o conflito. Apesar de ser um último passo importante, não temos como dizer com clareza qual será a melhor solução para o caso.
Isso depende exclusivamente do tipo e nível do conflito, diante disso, gaste tempo, faça reuniões, conversa, planeje e categorize possíveis soluções e as consequências destas.
As boas práticas de gestão de conflitos no ambiente de trabalho garantem prejuízos mínimos, prepara para novas e possíveis divergências, dentre outras grandes vantagens. Não se esqueça que os conflitos minimizados, por outro lado, podem trazer ótimos benefícios para sua equipe, portanto, analise os conflitos, perceba os limites das discordâncias e tome decisões a partir disso.
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