A mola propulsora da crise

Em momentos complicados que o empresário precisa repensar seu negócio e ser mais eficiente, é que enxergamos oportunidade de crescimento. A crise, e nem acho necessário reforçar tanto essa palavra, serve para incomodar e provocar evoluções.

Somente em situações de arrocho que conseguimos analisar os detalhes, observar mais criteriosamente processos há tempos existentes, rever a estratégia e, principalmente, valorizar os ativos da empresa, que ao meu ver se fundamentam em público interno e clientes. Esses stakeholders participam de forma complementar na permanência e no crescimento de qualquer empresa. Existe uma relação cíclica que faz com que as melhorias e benefícios empregados para capacitação e motivação dos nossos colaboradores reflita diretamente na satisfação e fidelização dos nossos clientes.

Tom Peters, autor de livros sobre administração e negócios e conhecido pela sua atuação com gestão de líderes, relata que “uma excelente experiência para o cliente depende inteiramente de uma excelente experiência para o funcionário”. Não é o CEO, o Presidente da empresa, que está na tratativa direta e diária com os clientes. Por mais presente e atuante que a liderança seja, nos diferentes pontos de contato dos clientes com as organizações, eles serão atendidos por funcionários na linha de frente.

Dessa forma, o que posso falar com segurança, é que em momentos de crise o foco é o cliente. Não somente agora, mas fica mais evidente que a continuidade da sua empresa está relacionada com a qualidade dos serviços e produtos que você oferece. Mas, avaliados pelo ponto de vista do cliente.

Aproveite esse momento de adversidade que provoca transformação e ruptura para rever processos e concentrar atenção no que realmente importa. Esteja preparado e seja criativo. Ao final da crise a experiência e conhecimento adquiridos farão diferença.

Geovanne Teles