Gerenciamento de riscos: é tão importante assim? Entenda o assunto!

Independentemente da categoria de um negócio, o gerenciamento de riscos é essencial. Isso porque incertezas e riscos não calculados podem macular o desenvolvimento de sua atividade empresarial de um forma muito destrutiva.

Na contramão, se um gerenciamento de riscos assertivo é realizado, as chances de aproveitar oportunidades e gerar valor para seu negócio e para seu cliente aumentam.

Quer entender melhor sobre isso e empreender sua gestão de riscos e, com isso, impactar positivamente seu negócio? Continue a leitura!

O que é o gerenciamento de risco? Vamos ao conceito!

Quando buscamos explanar sobre gerenciamento de riscos corporativos, o significado por trás dessa expressão trata sobre os riscos e oportunidades que podem afetar o desenvolvimento de um negócio, processos de criação e produção e até de preservação de valor – seja o valor capital ou o valor gerado ao cliente.

Ilustração de homem de negócios em penhasco com corda para atravessar para alcançar objetivos.

Dito isso, o gerenciamento de riscos corporativos pode ser definido como um processo de planejamento, organização, diligência e controle dos capitais materiais, imateriais e humanos que envolvem o desdobramento de uma atividade comercial – seja ela do segmento que for.

Incertezas, riscos e oportunidades sempre irão existir no segmento empresarial, e com potencial para alavancar seu negócio pela agregação de valor ou de findá-lo de vez. O que define qual será o caminho tomado são as estratégias que o administrador adotará para lidar com eficácia com todo tipo de risco do negócio explorando os recursos necessários e disponíveis para isso de modo a chegar aos objetivos da organização.

Gerenciamento de riscos ISO 31.000 – definição e diretrizes

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) traz guidelines de gestão de risco empresarial e define que “Este documento fornece diretrizes para gerenciar riscos enfrentados pelas organizações. A aplicação destas diretrizes pode ser personalizada para qualquer organização e seu contexto.”

Isso quer dizer que a gestão de risco corporativo eficaz deve seguir determinados direcionamentos, como:

  • ser considerada no processo de tomada de decisões;
  • proteger e criar valor para as atividades empresariais;
  • ser parte integrante e ativa dos processos organizacionais e operacionais do negócio;
  • identificar e abordar explicitamente a incerteza;
  • ser sistemática, estruturada, oportuna e periodizada;
  • ter como base os dados e relatórios disponíveis do negócio (olha o auxílio que um sistema de gestão empresarial pode te dar por aqui!);
  • considerar fatores tanto humanos como culturais;
  • alinhar processos internos com contextos internos e externos da organização;
  • traçar um perfil de risco;
  • ser uma forma de gestão transparente e inclusiva;
  • a dinamicidade, interatividade e a capacidade de reagir às mudanças deverá ser uma meta;
  • visar sempre a melhoria contínua dos processos organizacionais.

A ISO 31.000/2018 possui cerca de 20 laudas de leitura obrigatória para qualquer administrador ou gestor que busque a capacidade de gerenciar riscos de maneira assertiva, e ela poderá ser feita e acessada para estudo neste link.

Qual é o objetivo do gerenciamento de riscos?

Resumidamente, o objetivo do gerenciamento de riscos é minimizar – ou reduzir, e até eliminar completamente – a possibilidade de impactos negativos para a organização que possam comprometê-la de alguma forma caso um dos riscos identificados venha a se concretizar.

Ilustração de dados em crescimento e explicação sobre o objetivo do gerenciamento de riscos.

Reduzir o número de incertezas que podem, futuramente, se materializar a macular o negócio.

Ademais, podemos citar mais algumas funcionalidades do gerenciamento de riscos:

  • alinhar o apetite ao risco da organização com as estratégias a serem adotadas;
  • fortalecimento de decisões em resposta à análise dos riscos;
  • reduzir situações surpresas e prejuízos operacionais por meio de um gestão de riscos bem alinhada (e, se possível, automatizada, para evitar ainda mais possibilidades de erros);
  • identificar e administrar múltiplos riscos em áreas diferentes da organização, e fornecer respostas eficazes e inter-relacionadas aos riscos integrados;
  • aproveitar oportunidades;
  • otimizar o capital e utilizá-lo de forma certeira – pois você já sabe onde estão os fatores preocupantes.

Mas cuidado com essa pegadinha: ocorrências surpresas e que não poderiam ser previstas não fazem parte dos objetivos do gerenciamento de riscos.

Exemplos de riscos corporativos a serem gerenciados

Se ainda não ficou claro quais são os riscos que podem macular uma empresa, nós te damos uma mãozinha:

  • acidentes de trabalho;
  • questões ambientais (de licenciamento e acidentes);
  • sabotagens e fraudes;
  • furtos, roubos e latrocínios;
  • obsolência na oferta de crédito;
  • má gestão financeira;
  • má gestão de estoque e de fornecedores;
  • perda de receita;
  • elevação de custos operacionais;
  • perda de capital humano importante ao desenvolvimento do negócio;
  • dificuldades de logística e distribuição;
  • processos judiciais em abundância;
  • reputação da marca em decadência, etc.

Como é feito o gerenciamento de riscos?

Existem 6 etapas básicas que levarão você, empreendedor, a um bom gerenciamento de riscos eficiente:

Ilustração 3D de gráfico de pizza com tópicos de como é feito o gerenciamento de riscos.

  1. Planejamento: como ele será feito? Quais ferramentas serão utilizadas? Nossa dica é investir em um sistema de gestão empresarial integrada (saiba mais em: Sistema de Gestão Empresarial: o que é e como escolher?);
  2. Identificação do risco: após planejar como encontrar os riscos, é preciso compreendê-los e avaliar todos os aspectos que envolvem a incerteza;
  3. Análise Qualitativa: você precisa entender qual a importância do riscos por meio de escalas médias de impacto e probabilidade ao seu negócio, e assim identificar os prioritários a se lidar;
  4. Análise Quantitativa: qual a probabilidade desse risco ocorrer e quanto se estima de impacto negativo ao seu negócio se chegar a esse ponto?
  5. Planejamento de respostas: aqui você traçará as estratégias para respostas aos riscos e planos de ação para cada um deles, por meio de soluções específicas e factíveis;
  6. Monitoramento: é preciso acompanhar o comportamento dos riscos no tempo e na adequação de suas estratégias por meio de sistemas, relatórios, indicadores, etc.

É preciso saber fazer a gestão de crises! A ATS informática pode te auxiliar tanto nisso como no gerenciamento de riscos. Confira nossas soluções em nosso site!