Algumas empresas brasileiras investem na qualificação da mão de obra de seus funcionários. Os sortudos fazem parte de 10 a 20% de todos os empregados que estão no mercado de trabalho, indústria e comércio. Esses gastos podem parecer arriscados, mas a verdade é que o retorno sobre ele é alto.
Educação aliada a qualificação da mão de obra provoca um aumento de, em média, 8% no salário, o que é um sinal direto da melhoria na produtividade do trabalho dos funcionários que se beneficiam de tal investimento. Para entender mais sobre a importância e as vantagens para o empregado e o empregador de investir na qualificação de mão de obra, acompanhe este post.
A falta de qualificação e suas consequências
A falta de qualificação e de competências profissionais entre os empregados é um dos problemas-chave das indústrias atualmente. A opinião dos gestores da empresa mostra que a falta de competência profissional dos trabalhadores é o segundo maior problema que impede o crescimento da produtividade de trabalho, tendo como consequência o baixo crescimento da produção industrial. Outro sinal dos problemas da falta de qualificação é a diminuição considerável do tempo do trabalhador no mesmo posto de trabalho. Enquanto em 1994, um terço dos empregados trabalhava mais de 10 anos na mesma indústria, em 2005, um quarto do pessoal empregado havia trabalhado por menos de um ano no mesmo setor ou empresa.
Nos países desenvolvidos os empregadores investem ativamente na educação profissional de seus funcionários. De acordo com um estudo do Banco Mundial, nos países membros da Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), mais de metade de todas as empresas oferecem aos seus funcionários educação continuada de algum tipo. Mas no Brasil, ainda hoje, observa-se um nível de investimento em educação continuada muito menor.
A educação é um prêmio para o trabalho
Empresas inovadoras que possuem maior crescimento e desenvolvimento e que exigem um alto nível de conhecimento e competências, investem em qualificação da mão de obra com mais vontade do que os outros setores da economia. Ao mesmo tempo, o nível de envolvimento dos trabalhadores no processo de educação está em um nível relativamente baixo. Os empregadores qualificam um número consideravelmente pequeno de funcionários que são, na maioria das vezes, altamente capacitados.
Em pequenas e médias empresas, pouco menos de 16% dos funcionários estão envolvidos na educação. As empresas que mais investem na qualificação profissional são as empresas de financiamento. Indústrias de mineração, manufatura, gás e água qualificam de 22 a 23% de seus empregados.
O volume de formação do pessoal de uma empresa está diretamente relacionado com o nível de investimento no desenvolvimento pessoal. Ao mesmo tempo, em empresas de médio e grande porte que tradicionalmente têm mais oportunidades para investir na educação do pessoal, a proporção de trabalhadores que receberam formação é de apenas 10 a 15%.
A formação profissional aumenta receitas
Apesar do fato de que os empregadores não conseguem qualificar seus funcionários o suficiente, há um alto retorno quando se investe em educação. Esse investimento reflete claramente no aumento de salário dos funcionários. Em média, os funcionários que fizeram cursos de qualificação na empresa obtiveram aumento salarial significativo, o que reflete diretamente no aumento da produtividade e na permanência do funcionário na empresa.
Isso significa que os aumentos salariais e, consequentemente, aumento da produtividade do trabalho, são ganhos diretamente ligados à educação, tanto para empregados quanto para as empresas. Dessa forma, os empregadores lucram com os investimentos em capital humano. Portanto, analise essa gama de benefícios que o investimento em educação e qualificação pode trazer. Caso ainda haja alguma dúvida, sugestão ou quer deixar seu comentário sobre o post, comente e participe da conversa.